domingo, 8 de agosto de 2010

Platônico

Mesmo estando longe
sinto teu perfume, seu calor,
e querendo te esquecer,
preciso ainda mais do seu amor

Olho o sol, queima meus olhos,
mas ainda sim, quero olha-lo
e apreciar sua beleza, seus olhos,
por fim, quero ama-lo

Um amor platônico,
platônico...
Um dia real, imortal,
e agora, passado, final.

Seus olhos me olham de outra maneira,
ninguém vê o que vemos,
que um dia nos amamos,
e hoje, nada mais do que falsos amigos.

Eu peguei na sua mão
e você soltou, acabou?
Tudo foi em vão.
Platônico, o que foi real passou.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Risadas

Toda vez que não consigo sentir,
você me vem e me faz fugir,
pra um mundo onde a felicidade
é entre eu e você.

Risadas, brincadeiras,
alegria e confiança,
que me faz pensar,
o que sinto é o que preciso?

Palavras não vão demonstrar
o que desejo te falar,
e o que quero dizer,
é agradecer por poder te conhecer.

Eu adoro suas risadas,
sue jeito de brincar,
e como você me faz nela entrar,
e te peço, não me deixe mais só.

Selvagem

Seu olhar sincero me destrói
e a ferrugem nos sorrisos me corroe.
O que posso dizer,
quando não enganar o meu querer?

Posso dizer que não aguento mais
mas não de olhar pra trás,
e ver tudo que ocorreu em vão,
dizendo que não seria apenas uma paixão.

E esse mar que escorre,
não sei o que é,
mas sei que me transforma,
em alguém que não sabe ter fé.

E esse selvagem que me torno,
já não sabe o que fazer,
se o que quero já não posso ter
só faltando mais um traço,
pra completar, o que sou,
o que sei que já passou.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Nada Igual

Não sei o que sinto,
esse segredo que me corroe,
e tudo me comove, me diz pra não parar.
Tudo que me vem tem você...

Tento disfarçar o meu querer,
simplesmente fugir e esquecer,
de tudo que passou,
e de tudo que não se lembrou...

Entender é o mais complicado,
se sentir perdoado,
e ainda querer voltar atrás...

Pois tudo que acontece,
já não é igual,
e tudo que vejo,
é algo que não sei se desejo.

Não consigo sentir
o que preciso esquecer...
e o que quero é nunca mais te perder,
mesmo sem poder te ter...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Carta

Não sabia que isso me fazia falta,
os sentimentos escritos em palavras,
o que sinto não consigo mais escrever,
se o que quero mesmo é te ver...

Penso se o que escreveu naquela carta
foi real, talvez imortal...
Uma simples letra me faz refletir,
se o que penso, é o que devo sentir

Os ventos vieram arrancar o que sinto,
e tudo que se foi, voltou...
Tudo que sempre quis, simplesmente acabou,
e não sei por que minto...
dizendo que hábito não é você,
mas não sei o que mentir
se você precisar, um dia, partir...

Penso se terei coragem de dizer
tudo que engasguei ao te ver,
não sei se poderei dizer,
mas tenha certeza, sinto falta...
Ainda me lembro daquela carta...

Será

Ouço tuas palavras,
que já não sei o que procuram,
será que é melhor disso desistir,
e em outro abraço te procurar?

Seus olhares me penetram,
me fazer pensar o que é meu querer,
será que seu sorriso já não diz mais nada,
e tudo que passou não foi nada?

Minha boca já não sabe o que diz,
meus pensamentos me fazem refletir,
será que ainda sei quem sou,
e tudo que passou, pra mim passou?

Lágrimas já não caem mais,
se já não adianta mais sofrer,
será que adianta ao mundo me abrir,
e você mais uma vez fugir?

Será que tudo que quero é você,
e pra sempre por te ver, te querer?